domingo, 18 de abril de 2010

Doce

Desde cedo gostamos do que é doce e, ao crescermos, surgem exceções.
Ao crescermos, conforme mudam os desejos,  nos atraimos cada vez mais pela carne.
O desejo que sentimos cada vez mais pela carne às vezes está carregado de veneno.
O veneno que carregamos recheia nossa carne,  que é por natureza traiçoeira...
E descobrimos ao final de toda essa tragédia iminente o quanto esse veneno é doce.
E a troca de venenos não mata, mas faz o contrário...
E tudo o que somos de repente não passa de desejo, carne, veneno e doce.

Um comentário:

Ketelyn disse...

Nossa adorei...lindo mesmo.bjos